Estranho como a vida da gente é verdadeiramente uma roda da fortuna. Temos altos e baixos e tudo isso é controlado inexoravelmente pelo destino, ali representado pela esfinge : "Decifra-me, ou devoro-te".
Sei o valor de cada pessoa , sei o meu valor. Comprovei, que de fato , amor se constrói e não se vem automaticamente como muitos pensam. Amor de verdade se mostra nas piores horas, se revela na sua face mais bela nos momentos mais tristes.
Sei também o valor da palavra paciência, e o quanto ela faz diferença em nossas vidas: esperar nunca é demais, quando no final o presente é a sua vida de volta. Essa tal paciência, nada mais é , trocando em miúdos, do que eu chamo de "ciência da paz", que se exercitada da maneira correta só pode nos trazer bons resultados.
Não tenho mais medo de perder meus dias com bobagens, sei agora que cada um deles , é um verdadeiro presente que me foi concebido.
Não tenho pressa para conseguir as coisas que desejo, sei que meus sonhos vão se realizar porque se a vida me deu uma segunda chance foi pra eu provar que todos esses sonhos são passiveis de serem realizados, não importa quando nem onde.
O fantasma do medo nunca me assombrou, porque eu confio naquilo que me foi dado: confio na minha vida e em tudo que ela tem de bom . Confio também que, assim como é mostrado na roda da fortuna, as coisas ruins fazem parte dela, e só com elas pode haver de fato um equilíbrio... porém quem dá conta de fazer isto acontecer somos nós.
Deveríamos, quem sabe, nos inspirar um pouco nessa representação tão antiga que é a esfinge : ter a cabeça de um ser humano, para pensar e aplicar esse conhecimento em coisas boas. Aplicar as garras de um leão, que nada mais representam do que o 'ousar' , ou seja, arriscar e não se prender á conveniências materiais. Usar os flancos, que nos destinam ao querer e as asas, que nos fazem silenciar.
Saber pensar as coisas certas, escolhe-las independente do que os outros pensem , deseja-las porém sabendo a hora certa de fazer o uso delas é a melhor maneira de decifrar o enigma de nossas vidas.
Eu escolhi não ser devorada pelo meu destino, escolhi decifra-lo e fazer dele o melhor possível.
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